A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta sexta-feira (31) um adolescente de 12 anos suspeito de planejar um ataque a uma escola na capital fluminense. O Conselho Tutelar e a Secretaria Municipal de Educação foram chamados para se ater ao caso e fornecer suprimentos mentais para a menina.
As suspeitas surgiram de mensagens contendo ameaças descobertas através da vigilância da Internet do Departamento de Justiça e Segurança Pública. O caso passou os dados para a Polícia Civil do Rio de Janeiro. A operação, que foi alvo de mandados de busca e apreensão, foi realizada. através do Comissariado para a Repressão de Crimes Informáticos (RDCI). As ameaças foram feitas por meio do celular do adolescente, que foi recuperado.
De acordo com a Polícia Civil, ela admitiu ser a única com as mensagens. A mulher é órfã e, segundo as investigações, tem problemas de namoro na escola, onde sofre bullying.
A operação ocorre na mesma semana em que um ataque deixou um morto e cinco feridos na Escola Pública Thomazia Montoro, no bairro de Vila Sônia, em São Paulo. O crime foi cometido por meio de um adolescente de 13 anos. Nos últimos anos, outros episódios semelhantes ocorreram. que tiveram um impacto maravilhoso no país, como os registrados em Aracruz (ES) no ano passado e Suzano (SP) em 2019.
Segundo levantamento da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Brasil já registrou 23 ataques a escolas desde 2002. Os pesquisadores interessados no estudo apontam para uma tendência de pico de casos e um medo explícito de cooptar jovens, com baixa autoestima, por meio de discursos de ódio em fóruns da web.
Anteriormente, o governo do Rio de Janeiro anunciou a criação do Comitê Permanente de Segurança Escolar. Formado por representantes da Segurança Pública e da Educação, atuará na prevenção de condições de violência na esfera pública e pessoal do Estado.
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