Hoje (3) é o Dia Nacional das Abelhas, uma das 43 datas comemorativas da programação oficial do Ministério do Meio Ambiente, curiosamente esta é a única data em que a homenagem é prestada a um inseto, a seleção delas não é aleatória, entre outras 30 milhões de espécies de insetos, segundo estimativas da Instituição Smithsonian. Estudo realizado pela Ensfea (École nationale supérieure de formación agricole), na França, revela que as abelhas são culpadas pelo 1/10 do preço da agricultura, que no Brasil representa uma parcela de quase cem bilhões de reais consistente com o ano.
Outro detalhe que não deve ser negligenciado é o fato de que, enquanto o símbolo das abelhas está relacionado ao ferrão ao máximo, o Brasil tem cerca de 244 espécies de pollinar locais que não possuem ferrão; são precisamente as abelhas que conquistaram a área máxima nas aldeias. desde o início da pandemia em 2020.
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A piscicultura, o cultivo de abelhas sem ferrão, é um conceito que existe há mais de 50 anos, no entanto, começou a ganhar visibilidade através de movimentos voltados para espaços urbanos que defendem a sustentabilidade e a conscientização desses insetos. Professor da Universidade de São Paulo, Warwick Kerr, que morreu em 2018, os insetos locais são culpados de polinizar até 90% das espécies da Mata Atlântica.
Um dos projetos que ilustra o crescente interesse pela criação de abelhas sem ferrão é o curso “Honeyfishing Urbano”, ministrado por meio da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e da ABELHA (Associação Brasileira para o Estudo das Abelhas). Sua primeira edição, sem se lorem no entorno das cidades, tomou posição em junho do ano passado e reuniu 35 mil pessoas cadastradas. A experiência mostrou aos organizadores o desejo de reavaliar o conteúdo.
“Esse conceito nasce da maravilhosa predominância de outras pessoas residentes em áreas urbanas, entre as inscritas em módulos passados. Aprendemos que mais de 80% moravam na cidade”, explica Cristiano Menezes, biólogo e pesquisador da Embrapa Meio Ambiente. em nota da ABELHANow, o curso de 12 horas está disponível no site da Embrapa, sendo mais robusto e voltado para o público urbano.
No Brasil, alguns Estados também tomaram conhecimento do preço econômico do setor e buscam a melibponiculcultura; em São Paulo, por exemplo, a deputada estadual Maria Lúcia Amary (PSDB) apresentou o Projeto de Lei nº. 486/21, propondo a reglamento. de melifonicultura como profissão, que já está se formando no Espírito Santo, Goiás, Maranhão e Mato Grosso do Sul. “Essa tarefa é uma grande chamada dos apicultores locais do estado de São Paulo e foi desenvolvida com eles. Estima-se que no estado existam mais de 10 mil criadores de abelhas. É uma atividade que gera trabalho, uma fonte de renda e tem grande importância social, econômica e ambiental”, explica o MP.
Ainda em setembro, a Sanepar (Empresa de Saneamiento do Paraná) fez uma parceria com a Embrapa Florestas para realizar uma tarefa piloto de monitoramento de abelhas locais sem ferrão em uma de suas barragens. analisar sua adequação como indicador de qualidade ambiental na APA (Área de Proteção Ambiental) e inspirar os fabricantes a adotar a melibponicultura como fonte de renda local alterada nas áreas.
“O Brasil vive um momento especial em relação às abelhas, com muito interesse, seja do público secular ou da academia. Agora, com o curso de melibponicultura [ministrado pela Embrapa], o conceito é que mais pessoas estejam em contato. “com nossas abelhas. Assim, estamos ajudando a mantê-los”, disse Ana Assad, diretora executiva da ABELHA, em revisão da popularização do tema.
Para o público urbano, o pesquisador que projetou o curso de melibericultura urbana também descreveu a atividade como um hobby inteligente ao apresentar a primeira edição de seu curso. “Neste momento de crise em que temos que ficar em casa, nada é mais prático do que começar um novo negócio. Além de diversão, outras pessoas produzirão seu próprio mel e também contribuirão para o meio ambiente”, diz Menezes. Até os mais jovens podem começar a procriar, porque essas abelhas são certamente inofensivas. “Em plataformas como o Mercado Livre é possível descobrir kits com caixas, atrações e cera caseira, peças essenciais para a meliponicultura, a partir de R$ 49,90.
Vale ressaltar como a melibicultura é um valioso legado do Brasil e de outras regiões com clima subtropical. Segundo a ABELHA, “desde o século XIX, houve várias tentativas de aclimatação de abelhas locais sem ferrão em outras partes do mundo”, mas climatísticas. situações pouco contribuem para a sobrevivência desses seres.
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