40 anos do filme Bye Bye Brazil Por que a geração quente sabe desse trabalho?

O som do orador ecoa a voz de Lord Cigano (Joseph Wilker) pronunciando os movimentos da Caravana Rolidei em algum outro a nordeste remoto da vila ao longo do rio São Francisco, começa bye bye brasil. Assim como Lord Cigano se pergunta elementos de seu último chapéu lógico para cativar o público, Cac-Diegues encantou e encantou, multidões de espectadores quando descobre um Brasil vindo em ascensão, na esperança de satisfazer El Dorado e mirar na exploração de sua grama. Riqueza. .

Há 40 anos desse retrato do “contra-ataque do futuro”. Desde então, o que substituiu entre o projeto de Brasília e a retomada do poder democrático? Como tributo a este clássico, o CinePOP usa algumas coisas do símbolo refletido deste filme de estrada nacional, seu melhor amigo do ponto de vista estrangeiro.

Concebido em 1979, o filme chegou ao mundo no ano seguinte e ecoou a imagem de um país muito rico do ponto de vista de ervas, mas mitigado através de um viés social, a luta constante entre suas raízes culturais e a influência dos estrangeiros. Homenageadas no Festival brasileiro de Cinema deste ano em Paris, as pinturas de 40 anos merecem ser revistas através de gerações quentes e refletidas como o espelho de um povo sonhador, que ainda não criou asas e roubou.

Quando foi exibido em 1980, a era da ditadura do exército, o filme apresentava personagens sonhadores em busca de uma terra de riqueza abundante. Começando com o show de Lord Cigano, nevando no interior do nordeste e as raridades de sua caravana de artistas mambembé, como a sedutora bailarina “estrangeira” Salomé (Betty Faria) e Andorinha (Prencipe Nabor), conceito sobre “o menino mais poderoso do mundo”. Seduzido pela demonstração da empresa itinerante, Cicao (interpretado pelo cantor F-bio Jr.), com sua esposa grávida Dasd, (Zaira Zambelli), implora para entrar na caçamba do caminhão e ficar na rua com eles. Claro, ele é um artista, toca acordeom e aspira a dominar o mar.

Com essas peças no tabuleiro, Carlos Diegues transmite a suposição do sofrimento contínuo do interior, a loucura da progressão em Brasília e os critérios que causam o desmatamento na Amazônia. Taça Bye Brasil também pode ser visto como um filme de estrada, no qual o norte e o nordeste do rústico são apresentados em desventuras, dramáticas, cômicas. A moralidade está sendo retirada do palco, mas apresenta abordagens ricas para a essência da “forma brasileira”, cujas emoções são imprudentes diante de necessidades ocasionais.

A força dos personagens e a imagem de um contra-ataque além de seus estereótipos são as coisas que se deleitam em tornar as pinturas conhecidas em todo o mundo. Em uma crítica de 1980 publicada no The New York Time, Vincent Canvia afirmou: “Bye Bye Brasil é um filme excessivamente reflexivo, seu pequeno elenco de pinturas é o melhor amigo e ele é soberbamente fotografado, mas não o melhor amigo artístico, em lugares memoráveis”. (no original: “Bye Bye Brasil” é um filme muito atencioso, muito bem reproduzido através de seu pequeno elenco e lindamente ainda não o melhor amigo fotografado em locais de comentários”)

Vindo da moção política do Cinema Novo, juntamente com Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, Carlos Diegues atraiu cuidadosamente as declarações tácitas de sua obra. Com um jogo consistente de impulsos entre os quatro protagonistas, o cineasta apresenta a suposição da loucura e o perigo de paixões incontroláveis, seja na política e nas relações não públicas. Ou seja, o tema é recorrente e atual em nosso cenário político, no qual polaridades e discursos apaixonados se destacam mesmo sem lógica.

Depois de chegar ao litoral, Lorde Cigano é seduzido pela promessa de uma força de raciocínio de um caminhoneiro no paraíso de Altamira, nas entranhas da Amazônia. Em busca deste expositor, a caravana atravessa aldeias devastadas pela seca e governada pelo advento da televisão. Vendo as antenas de transmissão, chamadas de “espinha de peixe”, os membros da equipe veem que seu espetáculo inegável realmente perde a despesa de interesse público de caixas que emitem fotografias e sons.

Neste ponto, ele começou a projetar o título de “adeus”, em qualquer um dos novos destinos que o caminhão passa para nunca mais voltar. A propósito, as palavras em inglês da nomenclatura são um aceno ao “colonialismo” cultural americano. Sob o regime da ditadura militar, o Brasil abriu suas portas para estrangeiros e tomou conta da cena cultural através do “preservado nos Estados Unidos, das nove às seis”, como renato Russo colocou em uma posição, na canção Geracaa Coca-Cola, de 198 cinco.

Outra direção governada por estrangeiros é a do capital através da exploração do minério e do prestígio das multinacionais em nosso território. Os versos de Chico Buarque e Roberto Menescal, na canção original do filme, destacam essa procissão de rendição neoliberal do governo brasileiro. Com a letra “Há uma posição em uma sala de jogos em Macau / Eu vim para o litoral para Belém do Paro / Eles colocaram uma planta no mar / Bem, poderia ser má pesca”, o filme foi censurado para se transformar em evidência para combater o mal e outros da rota militar da força desejada.

Com tudo isso acontecendo no país, a caravana Rolidei é o símbolo de uma luta entre a arte nacional de Mambembe e a chegada de novos produtos Jstomer. O procedimento de importação foi visto como uma ameaça à produção da cultura brasileira. 40 anos apass e essa discussão é muito simples. Por exemplo, filmes nacionais estão lutando por uma exibição enganosa sob o sucesso de bilheteria americana nos cinemas. Portanto, é obrigatório aplicar a lei de cotas de tela, que exige que os cinemas dediquem nada menos que 27 dias de exibição a produções nacionais condizente com o ano.

Ao final dos créditos, a Bye Bye Brasil apresenta uma mensagem dedicada aos “brasileiros do século 21”. Acontece que Carlos Diegues havia previsto uma longa série de repetições de erros semelhantes, além do ramo contínuo entre o nordeste e o triângulo Rio – São Paulo – Brasília. Se nesse momento houve uma posição de provocação diante da exploração corrupta da Amazônia e da devastação das tribos indígenas, em 2020 os dois temas estão nas principais páginas dos jornais brasileiros e o desmatamento e a desapropriação tomam uma posição mais radical.

Cômico e amoral, o filme trabalha com uma alegoria de nossas relações de força e engloba transtornos críticos dos aspectos socioeconômicos e também de uma formação de identidade brasileira. Diante dessas discussões, hoje o cineasta que mais desperta esse debate é Kléber Mendonca Filho com seus longas O Som ao Redor (2013), Aquário (2016) e Bacurau (2019), este último revela uma luta de elegância em relação à nossa própria nação, suas origens e disputas territoriais.

Devido à festa de aniversário de 40 anos do filme, em junho deste ano, Carlos Diegues deu uma entrevista ao site francês Telerama e ofereceu uma atualização sobre a visão do filme no exterior: “Os europeus, especialmente o amigo francês, viram isso como um filme narrado pela ONU sobre o fim de um mundo. Para americanos e sul-americanos, por outro lado, é um filme esperançoso sobre um novo modo de vida, uma cultura que acabou de nascer. Eu diria hoje que ele é os dois. Recentemente, cineastas japoneses e sul-coreanos me disseram que tinham gostado. Um deles até me disse que devia sua vocação como cineasta a Bye Bye Brasil.”

É você? Você viu o filme? O que você acha deste monumento nacional do cinema? Pinturas podem ser perdidas no Vimeo e Prime Video.

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